sábado, 27 de abril de 2019

Escritura de Doação do Cel. Joaquim Piza para o município de Bauru



Lins, um século de história
(Faltam 359 dias)

Escritura de Doação do Cel. Joaquim Piza para o município de Bauru


         “Escritura de doação que fazem doadores o Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida e sua mulher e como donatário a Câmara Municipal desta cidade, como abaixo se declara, no valor de um conto de réis. Saibam quantos esta pública escritura de doação virem, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novecentos e treze, aos vinte dias do mês de julho do dito ano, nesta cidade e comarca de Bauru, Estado de São Paulo, em meu Cartório; aí perante mim Tabelião e as duas testemunhas abaixo nomeadas e no fim assinadas, comparecem partes entre si justas e contratadas, a saber: de um lado, como outorgantes doadores, o Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida e sua mulher Dona Maria Augusta de Souza Piza, lavradores, residentes na capital deste Estado, neste ato rrepresentados por seu bastante procurador o Capitão Juvêncio Silva, conforme instrumento de procuração em forma legal que exibiu e vai devidamente registrado no livro de registro sob número dois, deste Cartório, lavrado em dez do corrente mês e ano, nas notas do Terceiro Tabelião da Comarca da Capital; e, de outro lado, como outorga donatária a Câmara Municipal desta cidade de Bauru, neste ano representada por seu Prefeito Manoel Bento da Cruz; os presentes, meus conhecidos e das testemunhas, ao final nomeadas e no fim assinadas, do que dou fé. Perante as mesmas testemunhas, pelos outorgantes doadores o Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida e sua mulher, por ser procurador, me foi dito que são Senhores e juridicamente possuidores, livres e desembaraçados de hipotecas legais, convencionais e quaisquer outros ônus reais, de terras na Fazenda “Dourados”, freguesia de Santa Cruz do Avanhandava, distrito de Pirajuí, município e comarca de Bauru; que sendo Senhores e possuidores dessas terras, pela presente escritura e melhor forma de direito fazem doação, como de fato tem feito à outorgada donatária Câmara Municipal desta cidade, de uma gleba junto à Estação de Albuquerque Lins, da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, com as seguintes divisas: começando no Ribeirão Campestre e divisa de José dos Reis, sobe pelo veio do mesmo Ribeirão até a divisa de Procópio de Andrade, sobe ainda, pelo Ribeirão, dividindo com o mesmo Andrade ou seus sucessores ate completar a área mencionada, fechando-se o perímetro por uma linha reta, dividindo com os doadores até encontrar as divisas de José dos Reis, descendo por esta até o ponto inicial e devendo a figura ter uma regular; que a presente doação é feita à outorgada, para o fim de ser ali estabelecida uma povoação que terá o nome de Santo Antônio do Campestre, ficando a donatária obrigada a mandar proceder à sua custa a medição e demarcação da área doada, arruamento e planta; que a donatária deverá vender os lotes em que dividir a povoação pela forma que julgar mais conveniente e, do produto total das vendas, entregará metade ao representante legal da Irmandade ou Associação religiosa porventura já existente no lugar ou que se organizar, produto esse que será destinado à construção de uma igreja; que, para os efeitos de direito, dão à presente escritura o valor de um conto de réis; que, transmitindo desde já na pessoa da outorgada donatária toda a posse, domínio e ação que nos bens doados tinham, obrigam-se por si ou seus sucessores a fazerem a presente doação sempre boa, firme e valiosa, respondendo pela evicção, quanto chamados à autoria. Pela outorgada donatária Câmara Municipal, pelo seu Prefeito Manoel Bento da Cruz, me doi dito perante as mesmas testemunhas que aceitava a presente escritura, como nela se contém e declara. De como assim disseram, dou fé, lavrei a presente escritura por me ser requerida, distribuída nesta data, presente o selo proporcional no valor de mil e cem réis em estampilhas da União, que vão no fim coladas e devidamente inutilizadas, independente de pagamento da sisa de acordo com o artigo primeiro, parágrafo primeiro da lei mil duzentos e quarenta e nove, de trinta e um de dezembro de mil novecentos e dez. Lida a presente às partes e às testemunhas que são: Joaquim Soares de Oliveira e Claudino José da Rosa, acharam conforme, aceitaram e assinam com as mesmas perante mim, Vicente Barbosa, ajudante habilitado, que a escrevi, e eu, José Theodósio Serra, Tabelião, que a subscrevi e dou fé. (aa.) Juvêncio Silva – Manoel Bento da Cruz – Joaquim Soares de Oliveira – Claudino José da Rosa” ( Armando Azevedo 2º Tabelião – Livro de Notas nº 12, fls. 96v – Comarca de Bauru).

Texto extraído do Documento Histórico, Geográfico e Estatístico do Município de Lins, 1996. Foto Divulgação.


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Pirajuí comarca do Distrito de Albuquerque Lins



Lins, um século de história
(Faltam 360 dias)

Pirajuí comarca do Distrito de Albuquerque Lins

Colheita do café

No início do século XX, na colonização e desenvolvimento da região da Noroeste do Estado de São Paulo, o sociólogo Fernando de Azevedo comenta em seu livro “ Um trem corre para o oeste”, o desempenho da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) no progresso de Albuquerque Lins.
No começo ele narra que, assim: ... “ Mas à medida que avança a progredia para o interior, ia a estrada lançando, nas suas estações-fantasmas, as sementes de núcleos urbanos e fazia nascer, na extremidade da linha, essas cidades de vanguarda que se chamavam “ bocas do sertão”.  A criação de novos centros de população, na Noroeste, sobre o percurso da via férrea, e a espantosa rapidez com que se povoam, constituem um dos mais interessantes fenômenos provocados pela construção da estrada.
Como já se verificara por toda a parte, no Brasil e em outras regiões do mundo em que as cidades velhas e novas, tocadas pela via férrea em um momento dado, se puseram a crescer num ritmo precipitado, as povoações e vilas da Noroeste, abertas às vezes na clareira da mata virgem, tomaram em poucos anos um impulso extraordinário, sob o choque decisivo que lhe foi dado pela construção da estrada de ferro.”....
Ainda narra ... “A região da Noroeste, com suas transformações e seu progressos, em todos os sentidos, foi, em São Paulo, o exemplo mais impressionante de colonização pelo trilho, com uma influência poderosa sobre o povoamento. Onde, havia 15 anos, não se viam senão aldeias de índios, raras moradas de paulistas e mineiros afazendados, e uma ou outra habitação tosca de sertanejo nalgum rasgão ou cicatriz aberta na vegetação densa das matas, multiplicavam-se então as vilas e cidade, sítios e fazendolas, rústicas mas florescentes propriedades agrícolas, de café ou de criação, fundadas por pioneiros experimentados na árdua tarefa de amansar desertos e sertões.
Se um dos objetivos principais da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - NOB, além de seus fins, estratégicos e internacional foi de abrir à civilização e à colonização novas extensões de território e de ligar ao porto de Santos um novo e importante centro de produção de café, ela devia constituir-se pouco a pouco em um tráfego geral que lhe permitiria viver e progredir, quando cansadas as terras mais próprias para os cafezais.
Nesta política de penetração e expansão econômica,  de que a via férrea Noroeste foi instrumento, o que se realizou parecia um milagre da terra, pela força com que se expandiram e se povoaram pastagens, invernadas e currais e pela rapidez do que se transformavam estações e pequenas zonas agrárias em grandes centros urbanos. Certamente, o café que, no seu roteiro, já se deslocava para a zona Noroeste e de cujas fazendas retirava a estrada de ferro sua maior renda, como indústria de transporte, puxou a fila das iniciativas e atividades agrícolas, abrindo caminho a toda espécie de plantações. A zona Noroeste era bem “a terra da Promissão”, em que dava tudo, do algodão ao trigo”....  Uma narrativa de esperança e progresso para Albuquerque Lins que surgia como um milagre da terra.


quinta-feira, 25 de abril de 2019

Distrito de Paz de Albuquerque Lins, uma visita ilustre



Lins, um século de história
(Faltam 361 dias)

Distrito de Paz de Albuquerque Lins, uma visita ilustre


No ano de 1908, no dia 16 de fevereiro,  o Presidente da República, Excelentíssimo Sr. Afonso Pena, acompanhado do engenheiro Conde Paulo de Frontin, inspetor da estrada de Ferro Noroeste do Brasil,  visitou a região para proceder à inauguração da 20º seção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, Taís como; a estação Monjolo, Presidente Afonso Pena, atual, cidade de Cafelândia, onde almoçou.  E, a estação de Hector Legrú, hoje, Promissão, chegando até Miguel Calmon, hoje, atual Avanhandava.
Antes de tudo, e, em homenagem ao Major Manoel Joaquim de Albuquerque Lins Presidente da Província de São Paulo, a estação da via férrea situada no quilometro 152  recebeu o nome de “ Albuquerque Lins”  e, por motivos alheios, imprevistos, o Major, deixou de seguir viagem com a comitiva do Presidente, sendo representado pelo Deputado Luiz Toledo Sobrinho.
Em 1911, João Noronha Ribeiro e Virgílio Noronha Ribeiro construíram as primeiras casas de tábua. Também chegou, neste ano, Frederico Moreira da Costa.
Já em 1912, o Coronel João Pedro de Carvalho juntamente com sua esposa Dona Sózima Andrade de Carvalho veio para essas bandas, sendo ela, D. Sózima, Presidente da Legião Brasileira de Assistência, seção de Lins, criando ainda o Patronato Anita Costa; ambos paulistas, proprietário de uma gleba de terras.
Em 1913, estabeleceu aqui o Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida e sua esposa, Dona Maria Augusta de Souza Piza.  Doou uma gleba de terra à municipalidade de Bauru, anexa à estação de Albuquerque Lins, para que se estabelecesse o novo povoado. Criou-se o Distrito de Albuquerque Lins, na qual foi transferido em 1914 para o Município de Pirajuí. Em 30 de dezembro de 1913, o Dr. Carlos Augusto Pereira Guimarães, Vice-Presidente do estado em exercício, promulgou a lei estadual nº 1.408, criando o Distrito de Paz de Albuquerque Lins, com sede no povoado da estação do mesmo nome da Estada de Ferro Noroeste do Brasil, no Município de Bauru.


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Distrito de Paz de Albuquerque Lins pertencente à Pirajuí



Lins, um século de história
(Faltam 362 dias)

Distrito de Paz de Albuquerque Lins pertencente à Pirajuí
  

Através da Lei Estadual nº 1.428 de 3 de dezembro de 1914, o Distrito de Paz de Albuquerque Lins foi transferido do município de Bauru para o município de Pirajuí. Graças à doação de duas fazendas às margens do rio Feio pelo Coronel Joaquim de Toledo Piza e Almeida proporcionou a vinda dos pioneiros como o Capitão Juvêncio Silva, o Cel. José Andrade Junqueira, João Moreira da Silva, Antonio Inocêncio de Carvalho, Sebastião Rebouças de Carvalho, João Caetano de Lima, os Coronéis José Garcia, João Pinto Ramalho, João Bráulio Junqueira de Andrade e Amâncio Nogueira, além de Dimas Ribeiro.
O Município começa a se desenvolver, ruas, vilas como; Vila João Pedro Carvalho, Vila Coronel Piza e Vila Independência, hoje, atual Praça da Bandeira, além de um do mais importante pólo de imigração japonesa do Estado de São Paulo, chegando aqui em 1915, com treze famílias que, enraizaram na lavoura cafeeira ainda em formação.
Em 1916, varias outras famílias vieram como o Sr. Fernando Osório Vilela, Cel. Paulino Sodré e  Nestor Ferreira. Ano, também, que, surgem as primeiras construções de tijolos por José Garcia Carvalho. No ano seguinte, 1917, o farmacêutico Vicente Aielo, vindo da cidade de São Manuel, instala sua farmácia em Lins.
Por volta de 1918, os senhores Paulo Luswarg e Arthur José Martins compram café e cereais para empresa Barros e Companhia. E, também, marca a chegada do Sr. João Bráulio Junqueira juntamente com outras varias famílias vindas do Estado de Minas Gerais, formando no Distrito o clã da família Junqueira.
Já em 1919, o engenheiro Dr. Gumercindo P. dos Reis,  natural de Ribeirão Bonito, Estado de São Paulo vem exercer e fixar residência por estas bandas, trazendo com ele o senhor Sebastião Vitorino da Silva que monta o seu gabinete dentário e assim o Distrito de Paz de Albuquerque Lins começa a formar sua história.


terça-feira, 23 de abril de 2019

Distrito de Paz de Albuquerque Lins


Lins, um século de história
(Faltam 363 dias)

Distrito de Paz de Albuquerque Lins

1º Estação Ferroviária de Albuquerque Lins - 1921

A Lei estadual nº 1.408 de 30 de dezembro de 1913, cria o distrito de paz de  “Albuquerque Lins”  no município de Bauru.
O Congresso Legislativo do Estado decretou e o Dr. Carlos Augusto Pereira Guimarães, Vice-Presidente do Estado promulgou a respectiva lei:
Artigo 1º - Fica criado o distrito de paz de Albuquerque Lins, com sede no povoado da estação do mesmo nome da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, do município de Bauru.
Artigo 2º - As divisas do novo distrito serão as seguintes: Começam na margem esquerda do rio Tietê, na confluência do rio Dourado,  sobem por este até a confluência do ribeirão do Campestre, por este acima até a cabeceira mais alta, daí até alcançar o divisor das águas Tietê – Feio, e, tomando à direita, continuam por este divisor até frontear as cabeceiras do córrego Tabocal, afluente à margem direita do rio Feio, por este córrego abaixo até o rio Feio, e por este abaixo até a confluência do rio Presidente Tibiriçá, antigo ribeirão dos Bugres, afluente à margem esquerda do rio Feio; desse ponto seguem por uma linha reta perpendicular ao curso geral do mesmo rio Feio, até encontrar o espigão divisor das águas Feio – Peixe; daí, tomando a esquerda, seguem por este espigão contornando todas as cabeceiras do ribeirão Três Ranchos; tomam à esquerda e descem por este ribeirão até a sua confluência com o rio Feio, e por este abaixo até a barra do córrego das Pacas, afluente da margem direita, e sobem por este córrego das Pacas até a sua cabeceira, e daí, transpondo o espigão divisor de águas Tietê - Feio, em reta até a cabeceira do córrego do Saltinho, pelo qual descem até a sua confluência como o rio dos Dourados; deste ponto em reta até a cabeceira mais próxima do ribeirão do Macuco, e por este abaixo até o rio Tietê, e por este baixo até o ponto de partida, na foz dos Dourados”.
Artigo 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
O Secretário de Estado dos Negócios do Interior, assim a faça executar.
Palácio do Governo do Estado de São Paulo, em 30 de dezembro de 1913.
Carlos Augusto Pereira Guimarães.
Altino Arantes.
Publicada na Secretaria de Estado de Negócios do Interior, em 18 de janeiro de 1914.
O Diretor Geral – Álvaro de Toledo.

“Texto extraído do Jornal Correio de Lins, na coluna História & Estória, do Historiador José Ramos Antunes”. E, foto divulgação.


segunda-feira, 22 de abril de 2019

Criação do Município de Albuquerque Lins



Lins, um século de história
(Faltam 364 dias)

Criação do Município de Albuquerque Lins

Estação de Albuquerque Lins em foto tirada no dia 26/06/19

Durante a 27ª Sessão Ordinária realizada no dia 10 de setembro de 1919, pela Câmara dos Deputados do Estado de São Paulo, que foi presidida pelo Sr. Almeida Prado, o deputado Piza Sobrinho pediu a palavra e discursou sobre dois projetos de Lei de interesse para a atual cidade de Lins e sua história.
...”Sr. Presidente, pedi a palavra para justificar, em breves considerações, dois projetos de lei de real interesse para a zona que mais diretamente tenho a honra de representar nesta Casa. Um deles se refere à elevação a Município do Distrito de Paz de Albuquerque Lins, desmembrando do município de Pirajuí, comarca de Bauru. Albuquerque Lins, Sr, Presidente, é uma das circunstância dessa região maravilhosamente fértil, a Noroeste do Brasil, que melhores elementos conta para uma fácil e próspera vida autônoma. O seu ubérrimo solo não é, como muitos dos nossos municípios, formado de extensos latifúndios, o que representaria sempre um sério obstáculo para o seu rápido desenvolvimento. Ao contrário, divide-se o ora grande distrito de paz em pequenas propriedades, intensamente cultivadas por uma numerosa e ativa população, cheia de energia e de inteligentes iniciativas. Os documentos que acompanham o projeto que vou ter a honra de enviar à Mesa, demonstram cabalmente o quanto é justa a aspiração do laborioso povo de Albuquerque Lins”...
...”Penso ter demonstrado, apesar de sinteticamente, a justiça da aspiração do povo de Albuquerque Lins, encontrando a digna Comissão de Estatísticas mais fartas informações nos documentos que acompanham o meu projeto”...
Em ato contínuo, o deputado Piza Sobrinho encaminhou à Mesa, sendo lido, julgado objeto de deliberação e enviado à Comissão de Estatística, Divisão Civil e Judiciária, o Projeto de Lei n° 11,  a qual foi aprovado em 1ª e 2ª discussões, criando o Município de Albuquerque Lins, na Comarca de Bauru.
No dia 20 de novembro de 1919, no Expediente da 60ª Sessão Ordinária, sob a presidência do Sr. Antônio Lobo, foi submetida à discussão, e sem debate aprovada, pela Câmara dos Deputados do Estado de São Paulo, a redação do Projeto de Lei nº 11, de 1919, cuja redação, impressa e distribuída, proporcionou a remessa do referido projeto ao Senado.
E, no dia 27 de dezembro de 1919, foi promulgada a Lei Estadual nº 1.708, criando o município de Albuquerque Lins, a qual foi instalada no dia 21 de abril de 1920.

“Texto extraído do Jornal Correio de Lins de 21 de abril de 1927, pelo Historiador José Ramos Antunes em sua coluna História & História”. E, foto divulgação.


domingo, 21 de abril de 2019

Instalação do Município de Albuquerque Lins



Lins, um século de história
(Faltam 365 dias)

Instalação do Município de Albuquerque Lins

Cidade de Lins iluminada por um arco-íris

1920, foi um ano muito importante para emancipação político-administrativo de Lins, pois, no dia 1º de março foi realizada a primeira eleição para escolha de vereadores num total de 6 cadeiras, para o município de Albuquerque Lins, então Comarca de Pirajuí, para um mandato de 3 anos (20/04/1920 a 15/01/1923). Funcionou apenas uma seção eleitoral.
Os vereadores eleitos foram: O Tem. Florêncio Pupo Netto; Dr. João Luiz de Souza; Coronel João Pinto Ramalho;  José Antunes da Silveira; Manoel de Sá Fortes Junqueira Júnior e o Dr. Urbano Telles de Menezes.
Os seis vereadores eleitos no dia 17 de abril, durante a 3ª sessão, por voto secreto, elegeram o primeiro Prefeito do Município de Albuquerque Lins: O médico e vereador Dr. Urbano Telles de Menezes que obteve 5 votos contra o vereador que, então, passou a ser o Primeiro Vice-Prefeito: Tenente Florêncio Pupo Netto. O Primeiro Presidente da Câmara: José Antunes da Silveira; e o Primeiro Vice-Presidente da Câmara: Coronel João Pinto Ramalho.
No dia 21 de abril de 1920, às 14h:30, no edifício da Câmara, na avenida 4, depois, avenida 21 de abril, 68, hoje, Calçadão Tancredo Neves, em terreno ao lado do atual “Edifício Caixa Econômica Federal”, realizou-se a sessão solene de instalação do Município de Albuquerque Lins e posse de sua primeira Câmara Municipal, em um grande acontecimento para a história político-administrativa de Lins.